Teísta? Deísta? Agnóstico? Ignóstico?... São muitos os questionamentos e maior ainda o número de respostas, quando se trata de um tema como a fé. Às vezes a busca por definições nos fazem surgir inúmeros conflitos, por essa razão a crença em "um" DEUS onipotente é uma discussão cada vez mais atual e necessária.
A complexidade começa com os termos utilizados para definir quem tem ou não a FÉ em um DEUS responsável por tudo que existe. Depois, torna-se difícil verificar de fato em qual dos grupos você se enquadraria ou qual deles apresenta características que se aproximem do seu jeito de pensar. Então não se pode reduzir essa análise a uma simples questão semântica, ela é muito mais que isso.
Crer na existência de um DEUS, como sendo o único responsável pela criação do universo, faz de você um TEÍSTA. Mas essa crença, a meu ver, não se pode resumir a conhecer o que há nas escrituras sagradas e sim transformar o que elas revelam de forma efetiva na sua ação de convivência com seus semelhantes e com tudo que existe. Muitos são capazes de citar versículos, senão também capítulos inteiros, dizendo-se servo de DEUS, mas não conseguem superar seu preconceito, sua discriminação em relação às pessoas que não compactuam com sua forma de pensar.
Entretanto, se você crê na existência de um DEUS, mas não segue nenhuma religião, pois não acredita no que elas apresentam como resposta aos seus anseios, irão taxar-lhe de DEÍSTA. Para você DEUS existiria como sendo o princípio de tudo, todavia ELE não interviria no desenrolar dos acontecimentos. Seria um crente sem religião.
Para ser um AGNÓSTICO, você teria que se enquadrar no grupo daqueles que supõem que não poderíamos provar a existência ou não de DEUS devido aos limites da racionalidade humana, ou seja, não podemos definir que DEUS existe ou não porque somos limitados quantos ao nosso intelecto. Mas aí surge uma variante: você poder ser um AGNÓSTICO TEÍSTA - crê na existência dELE, só que não tem como provar isso -; ou um AGNÓSTICO ATEÍSTA - não acredita que DEUS existe, no entanto não tem como comprovar o que afirma.
Surge então uma possibilidade: você pode ser um IGNÓSTICO, quer dizer, você precisa de uma definição sobre o que seria DEUS, para que possar dizer se ELE existe ou não. Traduzindo: você é daqueles que busca uma definição para o que seria DEUS, a fim de que possa, a partir desse conceito, acreditar ou não em sua existência. É como alguém que tenta encontrar algo, porém necessita saber o que de fato está procurando. Sem isso, você seria incapaz de achar o que busca.
Existem outras variantes sobre a análise da crença em DEUS e outras, com certeza, surgirão. Pois, parece-me que o grande mistério se dá justamente nesse impasse, quando você é cobrado para acreditar em algo do campo metafísico e não do empirístico.
Diante disso, eu me vejo como todos nós, que vivemos em busca de algo que possa provar que estamos certos ou não acerca de nossas conjecturas. Porém, estou certo que esse dilema é algo que persistirá por muito tempo, quem sabe para sempre. Apesar de todas as dúvidas, é com base nessas indagações que parto para minhas análises à procura de respostas para os meus anseios.
Surge então uma possibilidade: você pode ser um IGNÓSTICO, quer dizer, você precisa de uma definição sobre o que seria DEUS, para que possar dizer se ELE existe ou não. Traduzindo: você é daqueles que busca uma definição para o que seria DEUS, a fim de que possa, a partir desse conceito, acreditar ou não em sua existência. É como alguém que tenta encontrar algo, porém necessita saber o que de fato está procurando. Sem isso, você seria incapaz de achar o que busca.
Existem outras variantes sobre a análise da crença em DEUS e outras, com certeza, surgirão. Pois, parece-me que o grande mistério se dá justamente nesse impasse, quando você é cobrado para acreditar em algo do campo metafísico e não do empirístico.
Diante disso, eu me vejo como todos nós, que vivemos em busca de algo que possa provar que estamos certos ou não acerca de nossas conjecturas. Porém, estou certo que esse dilema é algo que persistirá por muito tempo, quem sabe para sempre. Apesar de todas as dúvidas, é com base nessas indagações que parto para minhas análises à procura de respostas para os meus anseios.